categoría

Bio y Poética

Hago instalaciones sobre distintos soportes como una forma de pensar el mundo. Las formas que nos rodean nos invaden. Generar algo amorfo y silencioso, que no esté cargado de tanto significado como todo lo que nos rodea. De esta manera podemos recortar las formas de la realidad para pensarlas.

Existe una necesidad por hacer, por producir en distintos lenguajes ideas que se vienen gestando en mi cabeza y que genero en continuado.

Pensar las formas abstractas y reproducir hasta el cansancio el infinito de formas posibles. Hacer para comprehender. La imposibilidad de clasificar esas formas es lo que me lleva a hacerlas.

Llegue a este punto luego de que me interesara el no poder dominar la forma, como un monstruo que crece y que no podemos abarcar.

Me pregunto acerca de cómo convivimos rodeados de formas sin pensarlas, tomándolas con naturalidad.

Tratando de encontrar una definición, una clasificación de esas formas  que existen como cosa dada pero que no nos detenemos a pensar en cómo se podrían reproducir, traducir a otro lenguaje.

 


MOTIVAÇÕES – IMPULSOS – REFLEXÕES

Faço instalações sobre diferentes suportes como uma forma de pensar o mundo. As formas que nos rodeiam nos invadem. Gerar algo amorfo e silencioso, que não esteja carregado de tanto significado como tudo que nos rodeia. Desta maneira, podemos recortar as formas da realidade para pensá-las.

Existe uma necessidade de fazer, de produzir em diferentes línguas as ideias que vêm sendo gestadas em minha mente e que gero continuamente.

Pensar as formas abstratas e reproduzir até o cansaço o infinito de formas possíveis. Fazer para compreender. A impossibilidade de classificar essas formas é o que me leva a fazê-las.

Cheguei a este ponto após me interessar pela impossibilidade de dominar a forma, como um monstro que cresce e que não podemos abarcar.

Pergunto-me acerca de como convivemos rodeados de formas sem pensá-las, aceitando-as com naturalidade.

Tentando encontrar uma definição, uma classificação dessas formas que existem como coisa dada, mas que não nos detemos para pensar em como poderiam ser reproduzidas, traduzidas a outra linguagem.

 


MOTIVATIONS – IMPULSES – REFLEXIONS

I make installations over different supports as a way of thinking the world. The shapes around us invade us. Making something amorphous and silent which is not loaded with so much meaning. In this way we can cut out the shapes from reality to think them over.

There is a need to do, to produce ideas in different languages, ideas which are generated in my mind on a regular basis.

Thinking about the abstract shapes and reproducing the countless possible shapes over and over. Doing to understand. The impossibility to classify these shapes is what encourages me to make them.

I reached this point after being interested in not being able to control the shape, like a monster which grows bigger and we cannot capture.

I wonder about how we live surrounded by shapes without thinking about them, taking them naturally.

Trying to find a definition, a way to classify these shapes which are taken for granted but we never stop to think about the way they could be reproduced or translated into another language.

.